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Mudanças

De novo, na W3 Sul. Em tempo, para quem não sabe: o projeto “Cosme & Damião” se refere ao projeto do GDF de policiais andarem sempre em duplas, fazendo rondas pela cidade.

Chevalier

No Ano da França no Brasil, o trabalho do artista digital francês Miguel Chevalier será exposto pela primeira vez em Brasília, com a mostra “Segunda Natureza 2009”. A exposição reúne telas, vídeos e projeções interativas da série “Ultra Natureza”, junto com as mais novas plantas virtuais criadas por Chevalier em “Fractal Flowers” no Espaço Cultural Marcantonio Vilaça e na Estação Galeria do Metrô. A mostra ficará em cartaz até 22 de agosto.

“Miguel Chevalier é um dos pioneiros da arte digital e trará seu jardim virtual para Brasília pela primeira vez. A proposta do Ano da França no Brasil é justamente essa: trazer ao País os novos artistas franceses, que representem a nova cultura francesa, moderna e inovadora. A exposição será um sucesso”, avaliou o diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Marcelo Dantas.

Na exposição, as flores virtuais nascem, crescem e morrem nos vídeos e projeções, surgindo de sementes virtuais autônomas, inspiradas em pesquisas realizadas em laboratórios de agronomia. São espécies virtuais, que não só possuem padrões de crescimento similares aos de plantas reais, mas também respondem aos movimentos do público, graças a sensores de movimento. A interatividade é chave e os visitantes interagem com o computador e participam da composição.

“Esses jardins são o reflexo do nosso mundo atual, no qual a natureza está cada vez mais condicionada. Estamos numa era onde natureza e artifício coexistem e se enriquecem mutuamente”, afirma Miguel Chevalier. “Para mim, a arte contemporânea é reflexo desse mundo artificial, onde real e virtual se interpretam cada vez mais”, conta.

Miguel Chevalier, nascido no México e radicado na França, explora desde 1979 as possibilidades dos softwares de desenho para computadores. Sua obra já foi exposta em países como México, Espanha, Venezuela, Líbano, EUA, França, Noruega, Coréia e Bélgica.

Fernando Souza Filho, da PC MAG

Brasília -  Exposição reúne obras de grafiteiros brasileiros e franceses, no Espaço Cultural Renato Russo. Os trabalhos, feitos no próprio local, fazem parte do Encontro de Arte Urbana, uma atividade do calendário de comemoração do Ano da França no Brasil

O trabalho conjunto realizado durante um mês por 17 grafiteiros brasileiros e franceses resultou na exposição O Encontro/Art Urbain, que começou no dia 19 de junho e vai até 19 de julho, no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília. O evento faz parte da programação oficial do Ano da França no Brasil. Além de produzirem as obras expostas em duas galerias do espaço, os artistas realizaram durante um mês oficinas para jovens de baixa renda da capital. O objetivo é mostrar ao público as várias linguagens que formam o grafite, derrubar o preconceito em relação a essa modalidade artística e incentivar os jovens a usarem os espaços públicos para a produção de arte, evitando, dessa forma, pichações e a depredação do patrimônio público.

“O grafite surgiu nos muros franceses no contexto de maio de 68. No Brasil, foi incorporado como resistência à ditadura militar. Com o passar do tempo, ele deixou de ser só um meio de contestação e se transformou em arte, sendo capaz de mudar a paisagem urbana” lembrou a assessora da Diretoria de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Beatriz Leandro. A exposição, na opinião da conselheira-adjunta Cultural da Embaixada da França no Brasil, Chantal Haage, é interessante por mostrar a diversidade de expressão do grafite.

Para o secretário de Cultura do Distrito Federal, Silvestre Gorgulho, a exposição é um dos eventos mais importante do Ano da França no Brasil. “Esta exposição tem um gosto popular, de juventude, de adolescência. É importante também pelo aspecto educacional porque faz inserção social por meio da arte, ao tirar meninos que poderiam estar pichando monumentos e integrá-los a algo artístico. É um evento artístico, cultural e social”, arrematou o secretário.

Para o grafiteiro Shock, de São Paulo, a exposição é uma grande oportunidade de trazer a Brasília o grafite, algo novo na cidade. “A exposição e as oficinas são um estímulo para a sociedade ter um novo olhar sobre essa arte, que tem técnicas e estilos variados. O mais interessante das oficinas foi ver pessoas que não tinham conhecimento sobre o grafite aprendendo sobre essa arte ainda estigmatizada”.

A troca de experiência entre artistas brasileiros e franceses, possibilitada pelo Ano da França no Brasil, já trouxe resultados, segundo o grafiteiro e fotógrafo francês Crewer. “O intercâmbio com os artistas brasileiros foi interessante porque mudou a forma como fazemos nossa arte. O pouco tempo em Brasília já influenciou o nosso trabalho. O convívio com as pessoas daqui, a observação do funcionamento da cidade, pode ser notado na minha obra. Para mim, o grafite, enquanto arte urbana, é essa interação com o meio e as pessoas”.

Presente na abertura da exposição, a antropóloga Alba Figuerôa se mostrou impressionada com os trabalhos. “Estou admirada. Uma coisa é pichação, outra é o grafite, que é uma intervenção urbana que aporta visual aos centros urbanos e que tem muito a ver com a vida: tem densidade, movimento e dinâmica, como a própria cidade, além de ter uma identidade muito forte com a juventude”.

Serviço
O Encontro/ Art Urbain – Exposição de arte muralista com seminários e encontros entre artistas franceses e brasileiros
De 19 de junho a 19 de julho
Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul
Horário de visitação: 9h às 21h
Entrada franca

Fonte: França.Br

Faixa na W3 sul, altura da quadra 713.

Não é preciso investigar ou ser especialista para perceber: Brasília tem uma das gasolinas mais caras do país. R$ 2,67 em média. Além disso, a variação do preço entre os postos é, disparada, a menor do Brasil: R$ 0,069. Ou seja, quase nada. O “segundo pior colocado”, segundo pesquisa da ANP, o Piauí, tem uma diferença máxima de 23 centavos entre os estabelecimentos. Muito acima do Distrito Federal. A média dos estados fica entre 33 e 70 centavos de diferença de um posto para o outro. O campeão é o Rio de Janeiro, onde a discrepância pode chegar aos 95 centavos.

Postos do DF ficam atrás apenas de Tocantins e Acre no ranking dos mais lucrativos. Mesmo com fatos tão contundentes, José Carlos Ulhoa, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos do DF (Sinpetro) diz não haver cartel. É tudo coincidência. O fato dos preços em Brasília serem totalmente nivelados, sem qualquer variação mínima entre eles, é “obra do acaso”. A Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do DF não acredita na tese, e apenas critica o lucro elevado, tentando reduzir a margem da rede Gasol na justiça.

A pesquisa é feita periodicamente pela ANP, que faz o levantamento de 8.800 postos. 90 no DF.

E você, que paga a sexta gasolina mais cara do país e enfrenta o nivelamento total dos preços, o que acha?